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Nesses casos o tratamento odontológico em centro cirúrgico, sob anestesia geral, é o mais indicado, por oferecer menos riscos aos pacientes. As cirurgias tiveram início em outubro, e segundo o diretor Geral do HIPP, Giovani Merenda, a implantação desse serviço é uma das primeiras conquistas alcançadas pelo hospital após o início do gerenciamento da Pró-Saúde.
Segundo Merenda, a ativação da odontologia hospitalar foi uma das prioridades da Pró-Saúde no HIPP. “Mostra nosso compromisso de assistência social e hospitalar à população, e sua participação no hospital pode significar uma enorme diminuição em índices de baixo-estima, que ocasionam uma perda de vínculo social dessas crianças, dificuldades na alimentação, entre outros”, garantiu. O diretor geral acrescentou ainda que nos hospitais existem situações que exigem a intervenção para cuidados bucais simultaneamente aos cuidados de outros profissionais de saúde. Na unidade, além dos cirurgiões dentistas, a equipe multiprofissional que dá suporte aos usuários é composta de profissionais psicólogos, farmacêuticos, nutricionistas e pedagogos.
Os pacientes estão sendo encaminhados por clínicas médicas especializadas, pela Agência de regulação da SESAU, e ainda existem aqueles que são triados na pediatria, pronto socorro e emergência e no ambulatório do HIPP. A partir dai é feito o diagnóstico e tratamento de lesões bucais e doenças oportunistas da boca, e também repassadas, aos pais, as orientações sobre a melhor forma de higienização oral a ser submetido o paciente naquele momento. Segundo o IBGE, 24% da população do Tocantins está entre 0 e 12 anos de vida, totalizando cerca de 345.860 crianças, sendo que destas, aproximadamente 34.580 são PNE - Portadores de Necessidades Especiais.
De acordo com Merenda, com base no levantamento feito pela Pró-Saúde, novas medidas serão implantadas na unidade infantil. “A partir do primeiro semestre de 2012 vamos inovar na gestão, oferecendo cursos, congressos e seminários, investindo na capacitação da equipe de multiprofissionais que atuam na unidade, sempre com foco no atendimento às crianças que são encaminhadas pra cá”, afirmou.
Fonte: Giuliano Germano (Ascom/Pró-Saúde)
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