O HMPDR – Hospital e Maternidade Dona Regina foi certificado por consultoras do Ministério da Saúde como Referência Estadual no Método Canguru. A notícia foi dada durante Encontro de Consultoria do Método Canguru, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 25, na Escola de Governo, em Palmas.
O Método é uma estratégia do Ministério que prevê a atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso, estimulando o aleitamento materno e fortalecendo os vínculos da criança com a mãe e a família. Isso porque um estudo do Ministério da Saúde mostra que bebês recém-nascidos com baixo peso (menos de 2.500 kg) ou prematuros têm um desenvolvimento mais adequado quando são aninhados junto ao peito da mãe ou pai por meio do Método Canguru. Até agora 44 bebês passaram pelas três etapas desse método no Dona Regina.
Segundo a consultora do Ministério da Saúde, Mari Elísia, esse é o principal objetivo do método, garantir atendimento adequado e humanizado. “A idéia é permitir aos pais o convívio com seu filho prematuro ou de baixo peso, o que não acontecia antes nesses casos”, lembrou. Para a consultora essa atitude faz toda a diferença para os pais. “Com eles dentro da UTI, participando dos cuidados do bebê com toda a equipe do hospital, eles aprendem sobre os cuidados especiais que o bebê prematuro necessita, além de adquirir mais segurança antes de levá-lo para casa” finalizou.
No HMPDR, a implantação do Método Canguru teve início após a capacitação, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, de 05 tutoras estaduais em 2009. Hoje, essas profissionais do HMPDR são multiplicadoras no Estado, e capacitam atualmente cerca de 30 tutoras municipais, que por sua vez são responsáveis por implantar o método em unidades hospitalares de Palmas, Araguaína, Gurupi, Augustinópolis e Porto Nacional. Atualmente cerca de 13 milhões de bebês nascem prematuros por ano no mundo e mais de 1 milhão morrem no primeiro mês de vida.
Benefícios do Método Canguru
- aumenta o vínculo mãe-filho,
- melhora o desenvolvimento neurocomportamental e psico-afetivo do recém-nascido de baixo peso/prematuro,
- favorece o aleitamento materno,
- permite controle térmico adequado,
- favorece estimulação sensorial adequada,
- contribui para redução do risco de infecção hospitalar,
- reduz o estresse e a dor nos bebês,
- maior confiança dos pais no manuseio do bebê,
- contribui para otimização dos leitos de UTI.
Fonte: Giuliano Germano (Ascom/Pró-Saúde )
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