terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sesau e Pró-Saúde dobram oferta de leitos de UTI para população de todo Estado

O Superintendente Nacional da Organização Social Pró-Saúde, Paulo Roberto Segatelli Camara, esteve em Palmas, na última quarta-feira, 04, acompanhando de perto os serviços prestados pela instituição no Tocantins. Junto com o Diretor de Desenvolvimento, Antonio Sergio Vulpe Fausto, e o Diretor Operacional no Tocantins, Marcus Wächter, Paulo Camara realizou uma visita de cortesia ao novo Secretário de Estado da Saúde, Raimundo Nonato Pires dos Santos.

O superintendente da Pró-Saúde ainda reuniu com diretores e coordenadores da Pró-Saúde. Na ocasião Paulo Camara teve acesso às últimas informações sobre os trabalhos desenvolvidos nos 17 hospitais gerenciados no Estado e fez uma avaliação positiva das ações desenvolvidas, nos últimos 4 meses, destacando o aumento no número de leitos de UTI em diversas unidades. “Já entregamos, junto com a Sesau, 26 novos leitos de UTI nas principais unidades, sem contar os leitos que estão sendo comprados na rede privada para garantir a resolubilidade dos nossos pacientes”, afirmou.

Camara lembra ainda que os leitos estão sendo disponibilizados conforme a demanda. No HGPP – Hospital Geral Público de Palmas, unidade com grande fluxo de pacientes, os leitos de UTI foram ampliados de 18 para 26, enquanto no HMPDR – Hospital e Maternidade Pública Dona Regina, o número de leitos de UTI Pediátrica foi ampliado de 12 para 20. Em Araguaína o número de leitos de UTI foi dobrado, passando de 10 para 20. Já no HRPG – Hospital Regional Público de Gurupi, 10 novos leitos devem ser entregues até o final deste mês, totalizando 19 leitos, se somados aos 9 já existentes na unidade hospitalar. 

Outra medida tomada foi a implantação do PID – Programa de Internação Domiciliar. “Como temos uma demanda muito grande por leitos resolvemos implantar esse serviço, que é bom para o usuário, que continua recebendo o atendimento hospitalar em casa, por uma equipe multidisciplinar, além de garantir a liberação de leitos para outros pacientes”, avaliou.

Ainda em outubro a Pró-Saúde também garantiu o funcionamento do tomógrafo do HRPA – Hospital Regional Público de Araguaína, que estava sem funcionar há mais de um ano por falta de operador, e no mês de dezembro adquiriu um equipamento de hemodinâmica para o HGPP, garantindo a realização de cirurgias minimamente invasivas aos pacientes, como cateterismos, angioplastias e cirurgias neurológicas. Em ambos os casos, antes da atuação da Organização Social, esses serviços estavam sendo prestados de forma terceirizada, com prejuízo aos pacientes, que tinham que se deslocar das unidades para a realização dos procedimentos.

O Superintendente da Pró-Saúde também falou sobre inovações nas unidades gerenciadas, como a implantação do SAU - Serviço de Atendimento ao Usuário, destinado a ouvir sugestões, reclamações dúvidas e elogios dos usuários, acompanhantes, visitantes e colaboradores. “Essa medida tem o objetivo de garantir soluções e o bem estar dos nossos clientes, que são os usuários do SUS, o que representa uma melhoria na qualidade do ambiente hospitalar” disse.

A Pró-Saúde também garantiu a implantação do Setor de Engenharia Clínica em 10 hospitais gerenciados. Trata-se do setor responsável pela gestão do Parque de Equipamentos Médicos Hospitalares, que passou agora a realizar manutenções preventivas, calibrações e manutenções corretivas em equipamentos médicos, treinamentos para corpo médico e de enfermagem, bem como apoio técnico a processos licitatórios ou de compra direta para aquisição de equipamentos.

Segundo Paulo Camara, todas as 17 unidades gerenciadas passaram por reformas e receberam equipamentos para aperfeiçoar o atendimento. Além disso, todos os colaboradores dos hospitais também passam por constantes capacitações, sempre com foco no bem estar dos pacientes e na melhoria dos serviços prestados à população. “Não adianta investir em equipamentos e infra-estrutura se não garantirmos um atendimento humanizado e profissionais qualificados para atuar na saúde pública”, comentou.

Fonte: Giuliano Germano (Ascom/Pró-Saúde)

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