segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Testes em recém nascidos elevam qualidade dos serviços na Maternidade Dona Regina

O HMPDR – Hospital e Maternidade Pública Dona Regina, qualificado como Hospital Amigo da Criança, visando garantir uma melhor qualidade de vida aos bebês nascidos na unidade, realiza diariamente a Triagem Neonatal que consiste na realização dos testes do pezinho, olhinho e orelhinha.

Além dos testes para a triagem neonatal, o Hospital incentiva o aleitamento materno e realiza avaliações odontológicas, fonoaudiológicas e outros serviços que possibilitem a descoberta de possíveis problemas que, diagnosticados a tempo, possam ser tratados, evitando desta forma seqüelas ao recém-nascido. Todos os testes são feitos durante o período que mãe e filho ainda estão internados.

Teste do Pezinho
O teste do pezinho, por exemplo, tem coleta de sangue feita nos leitos e encaminhada para o laboratório da APAE de Araguaína, onde possui SRTN - Serviço de Referência em Triagem Neonatal, para todo o Estado.

Na opinião da técnica de enfermagem Evanir dos Santos, uma das responsáveis pela coleta para o teste do Pezinho, “não basta os serviços serem ofertados, é necessário que toda mãe se conscientize da importância da realização dos testes”, esclarece. Ainda de acordo com a técnica, o teste do pezinho deve ser realizado com cinco dias de nascido, pois é através dele que detecta doenças mentais gravíssimas, que atinge a criança, sendo que, essas doenças só podem ser tratadas em recém-nascidos.

Também são investigados durante a triagem neonatal, possíveis distúrbios genéticos presentes no leite e que ameaça a saúde do bebê, causando retardo mental grave. Avaliações hormonais da tireóide também recebem atenção especial, já que a deficiência deste hormônio pode comprometer o crescimento.

No último trimestre, cerca de 350 testes do Pezinho foram realizados no Hospital Dona Regina.

Teste da Orelhinha
Outro serviço ofertado aos recém-nascidos do Hospital Dona Regina é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas, mais conhecido como Teste da Orelhinha. Através deste exame é possível descobrir diversas doenças auditivas.

O método é o mais moderno para constar problemas auditivos nos recém-nascidos. O exame consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno através de uma delicada sonda introduzida na orelhinha do bebê. É rápido, seguro e não provoca dores.

Nos casos que apresentam falhas no exame é sugerido o re-teste em 15 dias, caso a falha persista o paciente é encaminhado para avaliação da equipe do Cedrau – Centro Estadual de Diagnostico e Reabilitação Auditiva, no Hospital Geral Público de Palmas.

A fonoaudióloga Juliana Dantas relata que a cada grupo de 1 mil recém nascidos, cerca de três sofrem de deficiência auditiva. “Se a descoberta e tratada nos primeiros meses, as chances de reabilitação da criança aumenta. Por isso, é importante realizar o exame à partir do nascimento, preferencialmente nos primeiros três meses de vida do bebê, para que possa detectar perdas precoces que dificultem o aprendizado da linguagem”, destaca.

Entre os meses de novembro e dezembro de 2011 e janeiro de 2012, aproximadamente 1.600 testes da Orelhinha foram realizados no HMPDR.

Teste do Olhinho
O teste do Olhinho visa identificar o reflexo vermelho que está normalmente presente nos recém-nascidos que não possuem doenças. O teste identifica precocemente doenças graves como cataratas, tumores, má formação no globo ocular, cicatrizes ou retinopatia de bebês prematuros, que é a principal causa de cegueira infantil.

De acordo com o médico oftalmologista Marco Túlio Chater Viegas, que compõe a equipe de especialistas do HMPDR, “se alguma dessas patologias for detectada mais cedo, as chances no sucesso do tratamento aumentam, esclarece.

Avaliação odontológica
Os bebês que nascem no HMPDR passam por um exame intra-oral minucioso, onde a equipe de odontologia investiga possíveis anormalidades na cavidade oral do bebê como Freio lingual curto, dentes natal, dentes neonatais e algumas outras alterações. Essa avaliação é realizada somente nos bebês que nascem no Hospital e Maternidade Dona Regina.

Fonte: Iris Silva (Ascom/Sesau)

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