terça-feira, 18 de outubro de 2011

Profissionais de saúde são capacitados para reduzir casos de sífilis e HIV+ em gestantes


Devido ao compromisso firmado entre a Sesau – Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde, OMS – Organização Mundial de Saúde pela redução da taxa de transmissão vertical do HIV (transmissão de mãe para filho) e eliminação da sífilis congênita, a Coordenação de DST/Aids da Sesau realizará no período de 18 a 20, das 8h às 18h, em Palmas, no IFTO – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, o “Curso Básico de Vigilância Epidemiológica em Sífilis Congênita, Sífilis em Gestantes, Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças Expostas”. Participam profissionais de saúde de nível superior de diversos municípios, dos SAE’s – Serviços de Atenção Especializada e hospitais maternidades.

Segundo a gerente de núcleo de Acompanhamento e Monitoramento da Coordenação de DST/Aids, Milena Alves a taxa de incidência de Sífilis Congênita no Estado este ano é de 3,6 por 1.000 nascidos vivos. A meta do Ministério da Saúde e OMS para a eliminação da doença é de 0,5 casos a cada mil nascidos vivos. “Durante muito tempo a vigilância epidemiológica das doenças sexualmente transmissíveis e Aids esteve desestruturada, um dos motivos que o programa estadual passou a ser Coordenação este ano. Dessa forma, o monitoramento desses agravos vem acontecendo de forma mais sistematizada. Por isso precisamos da parceria dos profissionais que são responsáveis pela atenção à gestante e o recém-nascido, do pré-natal até a hora do parto. O curso visa subsidiar estes profissionais em suas práticas de assistência e vigilância”, disse Milena.

Participam do curso profissionais de saúde dos municípios e dos hospitais maternidades das cidades de Augustinópolis, Araguaína, Miracema, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Palmas, Gurupi e Guaraí, além dos técnicos da Sesau que trabalham no Lacen – Laboratório de Saúde Pública do Estado, Atenção Primária e Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.

Oficina do Cuidado

Na sexta-feira, 21 também será realizado a “Oficina sobre as linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis” que de acordo com a gerente tem o objetivo de reunir atores estratégicos do Sistema Único de Saúde do Tocantins para discutir estratégias que possam garantir atenção integral à gestante HIV+ e com sífilis e aos seus recém-nascidos na Atenção Primária, nos Serviços de Atenção Especializada e nas maternidades com vistas a eliminação da sífilis congênita e a redução da transmissão vertical do HIV em nosso Estado.

Fonte: Ascom/Pró-Saúde-TO (Com informações da Sesau)

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